Stevia, sacarina, sucralose, aspartame, xilitol: qual é o melhor adoçante para saúde? Médicos respondem
Por Beatriz Coutinho*
Uma colherada no café, alguns sachês no suco, principalmente quando a fruta é cítrica: o açúcar faz parte da alimentação dos brasileiros. Segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares, 85,4% da população adiciona o produto em alimentos e bebidas no país. Mas, para driblar as doenças que o consumo em excesso comprovadamente traz, a substituição pelos adoçantes tem sido cada vez maior -- estima-se que os adoçantes estejam presentes em 13,4% das mesas brasileiras, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos. Os maiores consumidores são as mulheres, sobretudo do Sudeste e Nordeste, da classe econômica A/B.
Do natural ao artificial, as opções adoçam com pouquíssimas calorias. O Globo procurou especialistas para detalhar as diferenças entre eles, da origem à melhor função de cada um na cozinha – e o impacto na saúde.
— Os adoçantes têm origens completamente diferentes. Eles podem vir da cana-de-açúcar e de aminoácidos, enquanto outros são produzidos quimicamente. Têm dulçor maior que o açúcar, sendo 200, 300 e ou até 500 mais potentes. Então, por exemplo, 1 grama de aspartame adoça 200 vezes mais que 1 grama de açúcar — explica Daniel Magnoni, nutrólogo do Hospital do Coração, em São Paulo.
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