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Após aprovação da MP 665, Paulo Paim anunciou que deve pedir uma licença do mandato

Após aprovação da MP 664, Paulo Paim anunciou que deve pedir uma licença do mandato
Após aprovação da MP 664, Paulo Paim anunciou que deve pedir uma licença do mandato Foto: Agência Senado



Maria Lima - O Globo

BRASÍLIA - Após o fim da votação e aprovação no Senado da MP 665, que muda as regras do seguro-desemprego e do abono salarial, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse que essa foi uma das piores noites de sua vida e anunciou que deve pedir uma licença do mandato. Ele também pediu que as ruas se mobilizem contra essas medidas aprovadas.
- Essa foi uma das piores noites da minha vida. Estou desnorteado. O governo está sem rumo e está levando o PT junto. As ruas precisam reagir. Nós vamos ao Supremo - desabafou Paim.
Além de Paim, os senadores pretistas Walter Pinheiro (BA) e Lindbergh Farias (RJ) também votaram contra o ajuste fiscal proposto pelo governo.
A votação da MP foi apertada: o texto foi aprovado sem alterações por 39 votos a favor e 32 contra, e agora o texto vai à sanção da presidente Dilma. Pelo texto aprovado, o trabalhador terá direito ao seguro-desemprego se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos dois anos. O prazo inicial proposto pelo governo era de 18 meses. Antes, o trabalhador precisava de apenas seis meses.
Para o trabalhador poder pedir o benefício pela segunda vez, ele terá que comprovar nove meses de atividade. O terceiro pedido poderá ser feito com seis meses de atividade.
No caso do abono salarial, o texto diz que o benefício será pago de forma proporcional ao tempo trabalhado. Terá direito ao benefício o trabalhador que ganha até dois salários mínimos e tenha ficado empregado por três meses. Mas o governo já anunciou que vetará o prazo de carência de 90 dias e retomará o prazo de 30 dias.



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