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MPF lança campanha internacional de combate a corrupção


MPF lança campanha internacional de combate a corrupção
Foto: Reprodução
O Ministério Público Federal (MPF) lançou uma campanha internacional de combate a corrupção. A campanha #CorrupçãoNão, realizada em parceria com a Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos, envolverá 21 países. A ação visa ampliar o debate sobre o combate à corrupção, além de conscientizar as pessoas sobre o papel do Ministério Público no enfrentamento a este tipo de crime. O foco da campanha será na internet, através das hashtags #corrupçãonão e #corrupciónno. A escolha do público-alvo levou em conta o potencial mobilizador da rede e da indignação dos jovens em torno do assunto. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que pesquisas recentes da Transparência Internacional apontam que os jovens são os mais incomodados com a corrupção. “Eles também são os mais dispostos a encarar as mudanças culturais necessárias ao enfrentamento da corrupção”, explicou. Ele ressaltou, ainda, que esta é uma oportunidade para reforçar o papel do Ministério Público brasileiro no combate à corrupção nas esferas cível, criminal e, ainda, na recuperação de ativos. A campanha terá versões em português e espanhol e o lançamento será feito em todos os países participantes. Os Ministérios Públicos dos países que integram a associação têm forte atuação no combate à corrupção. Para fortalecer a mensagem da campanha, foram produzidos vídeos e spots de rádio com duração e um minuto e de 30 segundos, mobiliários urbanos, cartazes e adesivos de veículos. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) afirma que a corrupção é o maior obstáculo ao desenvolvimento econômico e social no mundo. A entidade estima que, a cada ano, pelo menos US$1 trilhão são gastos em subornos, enquanto cerca de US$ 2,6 trilhões são desviados. A soma é equivalente a mais de 5% do PIB mundial. “É importante destacar que comportamentos simples como furar fila, falsificar carteirinhas de estudante, ou subornar um agente de trânsito, por exemplo, também são atos de corrupção. Nosso objetivo maior é mostrar que a mudança ética em favor da sociedade começa nas atitudes de cada um”, explica a procuradora da República Anna Carolina Resende, do Centro de Comunicação Integrada (CCI). Mais informações estão disponíveis no hotsite da campanha: http://corrupcaonao.mpf.mp.br.

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