Em uma semana, blitze da PM apreendem 48 carros roubados e diminuem assaltos a ônibus
por Rebeca Menezes
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Apenas uma semana após a determinação do governador Rui Costa de intensificar as blitze no trânsito,
a Polícia Militar já registra resultados positivos em relação às
ocorrências em Salvador e Região Metropolitana. Segundo o Coronel Uzeda,
comandante de operação da PM, nos dias de ações na capital baiana já
houve diminuição dos índices de criminalidade. “Nós fazemos pontos
estatísticos semana a semana e nesta nós já tivemos redução dos
números”, garantiu Uzeda. Nos 25 mil carros abordados nesta semana, já
foram recuperados 48 veículos roubados, 28 armas de fogo foram
apreendidas e o número de roubos a transportes coletivos também
diminuiu. “A gente não pode parar todos os veículos, seria um transtorno
enorme. Mas antes a gente tinha uma média de 28 veículos roubados e no
dia da operação ela caiu pra dez. Roubos a coletivos, teve dia sem
ocorrência nenhuma. E olha que isso é difícil, até por causa do tamanho
da frota, que é enorme. De forma geral, tem sido muito positivo”,
avalia. Em entrevista ao Bahia Notícias, o coronel explicou que as
blitze são definidas a partir de alguns critérios, como nas regiões mais
próximas das áreas onde ocorrem os delitos e nas vias com maior fluxo.
Apesar dos resultados positivos e da boa receptividade dos motoristas,
as blitze têm recebido críticas por causa dos engarrafamentos gerados,
principalmente durante ações realizadas em horários de pico. Ao BN,
Uzeda admitiu que há aspectos que precisam ser corrigidos, mas que é
necessário que haja o bloqueio em vias com mais motoristas. “Nós
passamos por um período rápido de estudo. As primeiras ações do Transito
Legal foram uma espécie de laboratório, para ver como a população
reage, como o trânsito reage, como os policiais reagem. Apesar de
algumas críticas no âmbito da mobilidade, a blitz tem sido bem
recebida”, explicou.
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
“Determinadas operações exigem que a gente coloque o bloqueio em determinado local da mancha criminal. Tem que ser onde tem realmente fluxo, porque se não tiver não tem efeito. O que estamos estudando é como fazer isso sem impactar tanto no trânsito”, completou. Para isso, o coronel da PM vai se reunir nesta quarta-feira (9) com o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller. Os dois órgãos devem traçar uma estratégia que permita um equilíbrio entre a mobilidade da cidade e a medida de segurança. Segundo Muller, as blitze podem ser realizadas nas principais vias, desde que haja uma ação coordenada entre os responsáveis do Estado e da prefeitura. “Pode ser feito em locais com grande fluxo, mas a gente espera que seja feito de forma coordenada. Quando observar que já causa transtorno, que já passou do limite, ou que está entrando em um horário complicado, precisamos ter um link de comunicação rápida que permita a suspensão momentânea ou a abertura da canalização para permitir o bom andamento do trânsito”, sugeriu o superintendente. Mesmo assim, Muller garantiu que há uma “ótima relação” com a PM e avaliou como positiva a intensificação dos bloqueios. “A gente entende que é algo muito importante para a cidade nesse momento, em que as pessoas clamam por mais segurança. A relação entre a PM e Transalvador é muito boa, somos parceiros em diversas ações, algumas corporações são irmãs. Por isso nós estamos unindo forças, para fazer o planejamento e não prejudicar os motoristas”, concluiu.
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
“Determinadas operações exigem que a gente coloque o bloqueio em determinado local da mancha criminal. Tem que ser onde tem realmente fluxo, porque se não tiver não tem efeito. O que estamos estudando é como fazer isso sem impactar tanto no trânsito”, completou. Para isso, o coronel da PM vai se reunir nesta quarta-feira (9) com o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller. Os dois órgãos devem traçar uma estratégia que permita um equilíbrio entre a mobilidade da cidade e a medida de segurança. Segundo Muller, as blitze podem ser realizadas nas principais vias, desde que haja uma ação coordenada entre os responsáveis do Estado e da prefeitura. “Pode ser feito em locais com grande fluxo, mas a gente espera que seja feito de forma coordenada. Quando observar que já causa transtorno, que já passou do limite, ou que está entrando em um horário complicado, precisamos ter um link de comunicação rápida que permita a suspensão momentânea ou a abertura da canalização para permitir o bom andamento do trânsito”, sugeriu o superintendente. Mesmo assim, Muller garantiu que há uma “ótima relação” com a PM e avaliou como positiva a intensificação dos bloqueios. “A gente entende que é algo muito importante para a cidade nesse momento, em que as pessoas clamam por mais segurança. A relação entre a PM e Transalvador é muito boa, somos parceiros em diversas ações, algumas corporações são irmãs. Por isso nós estamos unindo forças, para fazer o planejamento e não prejudicar os motoristas”, concluiu.
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