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Adolescente descreve sua relação amorosa com o pai biológico

Foto: Fernando Sánchez / Agência O Globo



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Uma adolescente de 18 anos namora seu pai, e eles planejam se casar. Ficou confuso? Não é para menos. A revista The New York Magazine revelou, neste fim de semana, a história de uma jovem (que optou por não se identificar) que conheceu seu pai biológico aos 17 anos e, desde então, começou a se relacionar romanticamente com ele. Segundo a reportagem, a Atração Sexual Genética (GSA, na sigla em inglês) acomete parentes que se reaproximam e desenvolvem um relacionamento sexual intenso.
A adolescente nasceu quando os pais tinham 18 anos, mas a base da família nunca foi estável: ela foi concebida na noite de formatura deles e o casal se separou ainda durante a gravidez. “Eu acho que os problemas psicológicos da minha mãe fizeram a relação deles nunca dar certo. Ela tem transtorno bipolar e outras questões de sanidade mental. Eles não eram felizes e não mantiveram contato depois que eu nasci. Ela queria fazer isso sozinha”, contou à revista.
Devido à saúde instável da mãe, a jovem foi criada pelos avós até os 2 anos. O pai só começou a participar - ainda que esporadicamente - de sua vida quando ela tinha 3. “Ele morava a cerca de uma hora de nós e os dois brigavam constantemente sobre as visitas. Ele sempre tinha que vir até nós para me ver, porque minha mãe não gostava disso”. Dessa fase, a adolescente tem poucas memórias, mas recorda de ser bem tratada pelo pai e feliz nos fins de semana ao seu lado.
Quando ela tinha 15 anos, o pai entrou em contato com a mãe para tentar se reaproximar. “Eu disse a ela que sentia falta dele e que não me importaria de encontrá-lo. Ela me perguntou como eu podia sentir saudade de alguém que não via há tanto tempo. Mas eu precisava de uma figura paterna. Minha mãe sempre escolhia o cara errado e passou por alguns divórcios”, explicou. Segundo a garota, a mãe mantinha um controle rígido de sua vida - inclusive as senhas de suas redes sociais. “Um dia, eu recuperei minha autonomia no Facebook e ele me adicionou. Quando vi que era meu pai eu falei: ‘Ai, meu Deus, por onde você andou? Não sei se posso me aproximar de você’. Disse até que achava que ele tinha morrido e perguntei por que ele nunca entrou em contato. Ele disse que me adicionou várias vezes, mas minha mãe recusava os pedidos de amizade”, disse.
Foi então que eles começaram de fato a se aproximar. “Descobrimos que tínhamos gostos parecidos. Curtimos os mesmos programas de TV e adoramos desenhar”, lembra. Ele foi visitá-la em casa e, então, a adolescente pediu para passar uma semana na casa dele. “Foi muito estranho e confuso. Eu estava vendo ele pela primeira vez em muito tempo, mas também pensava: ‘Ele é tão bonito!’. E aí: ‘Que raios você está pensando? Por que você é assim?’”, admitiu a jovem. Ela entendeu que estava encantanda pelo próprio pai depois de cinco dias ao seu lado.
“Ele morava com a namorada dele. Na primeira noite, ele dormiu no sofá e eu no chão, porque dormir em lugares novos me deixa muito ansiosa. Então, pedi a ele para ficar comigo, caso eu tivesse uma noite ruim, pesadelos. Na segunda noite, dormimos da mesma forma. Na terceira, eu cai no sono no chão com ele e acordei dormindo no seu peito, nos seus braços. Da quarta vez, acabamos no chão de novo e terminamos ficando de conchinha. Eu não soube disso na época, mas depois, quando estávamos mais íntimos, ele me confessou que acordou com uma ereção neste dia”.
Na quinta noite juntos, eles estavam brigando de lutar e ela mordeu o pai. “Eu vi que ele ficou todo arrepiado nessa hora. Ele encostou no meu quadril e eu também tive arrepios. Nós paramos e conversamos, dissemos que não sabíamos o que era aquilo, mas que tínhamos fortes sentimentos um pelo outro. Discutimos se aquilo era errado e aí nos beijamos. Ficamos amor ali pela primeira vez. Foi quando perdi minha virgindade”, contou.
À revista, a jovem disse que o controle da sua mãe dificultou que ela tivesse uma vida social muito ativa enquanto crescia. Então, ela teve um namoro que sua mãe a obrigou a terminar e, no Ensino Médio, se relacionou com uma menina. Como a garota era muito religiosa, a relação tampouco foi para a frente.
O pai sabia que aquela era a primeira vez de sua filha e tentou lhe deixar confortável. “Tem uma razão para eu ter perdido a virgindade com ele. Eu nunca me senti à vontade com nenhum outro homem. Era loucamente sensual. Durou cerca de uma hora e fizemos muitas preliminares. Os dois tiveram orgasmos. Somos tão parecidos que fica fácil satisfazer sexualmente um ao outro”, acredita ela. A jovem afirma que o pai foi cuidadoso com ela, ofereceu para parar e não tirou proveito dela em momento algum. “Não foi nada esquisito. Tudo pareceu natural. Não era nem tabu”, resumiu.
A jovem sofre de depressão crônica e afirma que, ao lado do pai, se sentiu feliz pela primeira vez em muito tempo. Depois que ele terminou seu namoro, os dois começaram seu relacionamento e foram morar juntos, mas não podem admiti-lo para muita gente. A mãe, por exemplo, ainda não sabe. O casal planeja fazer uma festa de casamento em breve (sem registro no cartório, que ela considera uma besteira) e se mudar para o estado de Nova Jersey, onde o incesto entre pai e filha não é considerado ilegal. “Não entendo porque sou julgada por ser feliz. Somos dois adultos que se ajudaram a sair do buraco”, concluiu.




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