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Marido preso por matar a esposa delegada é encontrado morto em cela de presídio


A delegada Tatiene Damaris Foto: Fábio Guimarães / Extra / Arquivo




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A delegada Tatiene DamarisPreso acusado de matar a mulher, a delegada Tatiene Damaris Sobrinho Damasceno Furtado, Alessandro Oliveira Furtado foi encontrado morto, na manhã desta segunda-feira, em sua cela na Penitenciária Bandeira Stampa, no Complexo Penitenciário de Gericinó, Zona Oeste do Rio. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Alessandro estava sozinho e tinha cortes no pescoço.
O corpo foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) e o laudo da necropsia apontará a causa da morte. A Seap informou que uma sindicância interna será aberta para apurar o que aconteceu. O caso será encaminhado para a 34ª DP (Bangu). Alessandro teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio após confessar a morte da mulher.
O crime
Tatiene Damaris foi assassinada em 24 de outubro de 2014, 15 dias depois de fazer um seguro de vida para os dois filhos, de 15 e 2 anos. Na época, o delegado Rivaldo Barbosa, titular da Divisão de Homicídios (DH), informou que Alessandro alegou ter agido “num impulso”, após a mulher ter se recusado a assinar o divórcio e apontar uma arma para ele. A delegada foi estrangulada com uma gravata e ainda levou um choque - o suspeito disse que foi para tentar reanimar a mulher.
Alessandro passou a ser suspeito do caso depois que caiu em contradição ao depor na delegacia. Primeiro, ele disse que o crime havia sido cometido por milicianos, depois alegou que era um roubo seguido de morte e contou ainda que a porta da casa havia sido arrombada - o que não aconteceu. Depois, pediu para falar a sós com o delegado e acabou confessando a morte.
Após a morte da mulher, Alessandro foi para a faculdade. A professora dele contou à polícia que foi uma de suas aulas mais participativas. Também chamou a atenção dos agentes o fato de o viúvo não ter demonstrado tristeza em nenhum momento. Em depoimento, Alessandro admitiu que fez mudanças no local do crime para induzir a polícia a acreditar que havia ocorrido um roubo seguido de morte.



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