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Polícia investiga morte de jovem a caminho da Parada LGBT, em São Paulo



Luiza Souto

Laís Rodrigues Castano, de 21 anos, foi assassinada com vários tiros na tarde deste domingo, na avenida Marechal Argolo Ferrão, na Vila Sabrina, neste domingo, quando ia à Parada LGBT. Ainda perto de casa, ela teria discutido com um homem, que atirou várias vezes.
Ainda de acordo com o DHPP, seria prematuro falar em caso de homofobia ou execução. Nada foi roubado.
— Para a família, não sei, mas pelo menos na empresa ela já chegou a afirmar que era bissexual — conta uma amiga, de 21 anos, que trabalhou com Laís numa empresa de telemarketing, mas prefere não se identificar.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Laís foi atingida por volta das 19h30. Em nota, o órgão informou que “segundo a tia da vítima, de 31 anos (nome não revelado), a sobrinha era homossexual e gostava de frequentar samba. Ela relatou ainda que ouviu rumores de que um indivíduo desconhecido chegou num veículo e teria abordado Laís, efetuando diversos disparos de arma de fogo, fugindo em seguida”.
Ainda segundo a SSP, quando a polícia chegou ao local, Laís já estava morta. Foi encontrado no local o celular da vítima. “Além disso, foram localizados, perto do corpo, 14 estojos de calibre nominal 9mm, um projétil de chumbo deformado e uma camisa de projétil”, informou o órgão.
A polícia pediu as imagens das câmeras dos estabelecimentos do local. O caso foi registrado como homicídio simples, no 73º DP (Jaçanã), e será encaminhado ao 90º DP (Parque Novo Mundo), responsável pela área.
Amiga de longa data da vítima, Jéssica Araújo, de 25 anos, mal conseguia falar sobre a perda de Laís. Para ela, também é cedo falar sobre os motivos do crime.
— Ela é tudo que possa imaginar. Encantava a todos com seu jeito. Era super, mega amiga.
O enterro será na manhã desta terça-feira, na Vila Formosa. Pelas redes sociais, amigos tentam entender o crime e lamentam a perda da jovem.



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