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Estado Islâmico executou fora de combate pelo menos 2.100 pessoas na Síria desde criação de califado




O Globo com agências internacionais

BEIRUTE - O Estado Islâmico executou fora de combate pelo menos 2.154 pessoas em território sírio desde a instauração de seu autoproclamado califado, em junho passado. Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, a maior parte das mortes vem de decapitações, apedrejamentos e tiros.
“Continuamos apelando ao Conselho de Segurança da ONU por uma ação urgente para impedir o assassinato dos filhos do povo sírio, apesar da surdez de seus membros diante dos gritos de dor do povo”, apelou a organização em comunicado.
Entre as vítimas, estão 126 jihadistas do grupo — executados por arrependimento na luta, tentativas de fugir ou erros —, civis, militares e combatentes rebeldes. Uma tribo sunita moderada, a Sheitaat, teve mais de 900 executados.
O Observatório acusou ainda que não incluiu casos como os dos vários jornalistas decapitados, como James Foley e Kenji Goto. O piloto jordaniano Mu’ath al-Kasaesbeh, morto em janeiro ao ser queimado vivo dentro de uma gaiola, também é um dos casos citados. Segundo Rami Abdulrahman, diretor do grupo, como ainda não há comprovação de muitas mortes, o número de vítimas fatais é ainda maior.
Centenas de pessoas capturadas pelo grupo e presas em cadeias improvisadas ou sequestradas continuam desaparecidas.
Os números em relação ao Iraque não são conhecidos, pois no país não há uma rede semelhante ao OSDH monitorando o conflito através de testemunhas próximas.



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