Quitéria diz que mandato tampão não é aceito por maioria de prefeitos baianos
por Francis Juliano
Foto: Américo B. Barros / UPB
A presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), Maria Quitéria, espera que o texto da reforma política a ser votado no Congresso Nacional contemple as reivindicações dos gestores municipais. Em fala, nesta segunda-feira (18) durante coletiva de imprensa para encaminhar os preparativos da 18ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, Quitéria declarou a posição contrária ao mandato tampão de dois anos – o que teoricamente a beneficiaria pelo fato de estar em segundo mandato – posição assumida pela maioria de prefeitos do estado. "A gente está lutando por um colegiado que é a maioria e essa maioria não aceita o mandato tampão", declarou. No discurso, a presidente da UPB manifestou também a posição de unificar as eleições para todos cargos eletivos a partir de 2018. Segundo ela, a ideia não é criar polêmica em torno da reforma política, mas aumentar a participação decisiva dos gestores das cidades. "Nós queremos uma solução prática para que, de fato, prefeitos e vereadores possam ser ouvidos pelos legisladores que fazem a lei em Brasília porque somos nós que executamos os programas na prática", afirmou. A presidente da UPB citou dificuldades enfrentadas na educação, como o repasse para ônibus escolar (R$ 12 por mês a cada aluno), e para merenda escolar (R$ 0,30 por dia a cada aluno).
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