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Lista de correntistas no HSBC na Suíça tem nomes da Justiça





Utilizadas como fuga do pagamento de impostos, as contas bancárias no HSBC, na Suíça, tiveram diversos correntistas brasileiros que tiveram seus nomes vazados recentemente. Uma parceria do jornal O Globo com o portal UOL mostrou nessa quarta-feira (1º) que dois desembargadores do Tribunal de Justça de São Paulo surgem nos documentos do banco de Genebra. O primeiro é Jayme Queiroz Lopes Filho, da 36ª Câmara de Direito Privado. Segundo os registros do HSBC, ele está ligado a duas contas numeradas. Uma foi aberta em janeiro de 1997 e fechada dois anos depois. A outra surgiu em outubro de 1998 e ainda permanecia ativa em 2006 e 2007, com um saldo total de US$ 131,1 mil.
 
O segundo desembargador do TJ-SP é Paulo Eduardo Razuk, da 1ª Câmara de Direito Privado. De acordo com as planilhas do HSBC suíço, ele aparece ligado a uma conta aberta em novembro de 1994 e fechada em março de 2004. Em 2006/2007, seu saldo estava zerado.
 
Há na lista um desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo: Ney de Mello Almada, que hoje atua como advogado. A conta vinculada a seu nome na agência suíça do HSBC foi aberta em maio de 1992 e permanecia ativa entre os anos de 2006 e 2007, com um saldo total de US$ 263.922.
 
Carlos Antonio da Silva Navega, que foi procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro entre 1987 a 1991, aparece atrelado a três contas. Em 2006/2007, todas estavam zeradas.
 
Também está na listagem do HSBC a ex-defensora pública geral de Pernambuco Marta Maria de Brito Alves Freire. Ela comandou a instituição de 2010 a 2014. A conta vinculada a seu nome é conjunta com seu marido, o advogado Marcos Freire Filho, e foi aberta em 29 de outubro de 1996. Em 2006/2007, o saldo era de US$ 1,016 milhão. Os citados negam contas no banco.

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