Jovem mata a namorada e se passa por ela durante duas semanas
Um jovem se entregou à polícia após matar a namorada e se passar por ela durante duas semanas, na Província de Chungcheong do Norte, na Coreia do Sul. De acordo com informações do site BuzzFeed, Gimhae Lee confessou às autoridades ter matado e escondido o corpo de Kim Sun-Jung, de 26 anos, no último dia 2 de maio. Familiares e amigos da vítima não notaram o desaparecimento porque o assassino havia usava o celular dela para responder as mensagens recebidas.
De acordo com a publicação, Kim foi para os Estados Unidos com 14 anos e ficou no país até se graduar em Economia. Depois, ela decidiu voltar para a Coreia do Sul, onde estava para receber um trabalho como professora. Na cidade de Busan, ela conheceu Lee e o casal começou um namoro. Através de redes sociais, Kim costumava compartilhar imagens ao lado do jovem.
Segundo investigadores, duas semanas depois de matar Kim, Lee se entregou à polícia e confessou ter matado a coreana. Em depoimento, ele disse ter se arrependido do crime e que havia tentando se matar. Sem conseguir, revolveu ir preso. O rapaz explicou ainda que matou a companheira depois dela tentar romper o relacionamento.
No último dia 18 de maio, o corpo de Kim foi encontrado, dentro de uma mala, coberto por cimento, em uma região de montanhas, perto de onde ela morava.
Investigadores disseram que a irmã da vítima foi uma das que não percebeu o desaparecimento dela. “Ele (Lee) escrevia como ela (nas mensagens do celular). Acreditamos que ele vasculhou o telefone dela para saber como ela falava conosco. É chocante ver como alguém pode esconder o que fez dessa maneira”, disse a irmã de Kim, que não teve o nome divulgado.
No dia de seu assassinato, Kim havia entrado em contato com a família para dizer que tinha aceitado o emprego de professora. Porém, quando os empregadores entraram em contato com ela por e-mail receberam de Lee uma resposta recusando a oportunidade.
“Minha família está devastada. Estamos em pedaços. Minha mãe não consegue dormir e meu pai tem tomado pílulas para dormir. Espero que esse agressor receba pena de morte”, disse a irmã de Kim.
O caso continua sendo investigado pela polícia sul-coreana. Até o momento, autoridades não anunciaram por quais crimes Lee será indiciado.
Através da internet, amigos da vítima fizeram uma página de arrecadação de fundos para ajudar a família dela. Já foram recebidos mais de R$ 118 mil.
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