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Aos 40 anos e após doping, Anderson Silva busca volta por cima contra Michael Bisping: 'Não sinto pressão'

Dana White separa Anderson Silva e Michael Bisping na pesagem para o UFC Londres Foto: Reprodução/Facebook do UFC
Leonardo Barros

A vida de Anderson Silva no octógono mudou completamente há pouco menos de três anos. De lutador imbatível, Spider passou por maus momentos ao perder o cinturão, sofrer uma grave lesão na perna e ser pego no exame de doping. Nesta sábado, aos 40 anos, ele terá mais uma chance de mostrar que segue vivo no MMA, na luta contra o inglês Michael Bisping, no UFC Londres. O Canal Combate transmite o evento com exclusividade a partir das 14h30m (de Brasília).
— Não sinto pressão nenhuma. Estou nesse negócio há muito tempo e sei que têm grandes competidores — ressaltou Silva, em entrevista por email.
Com um cartel de 33 vitórias e seis derrotas, Anderson Silva não luta desde o dia 31 de janeiro de 2015. No UFC 183, o brasileiro venceu o americano Nick Diaz por decisão unânime. Mas, como os dois lutadores testaram positivo no exame de doping, o combate ficou sem resultado. Apesar disso, o Spider afirma que a sua imagem não ficou arranhada com os fãs.
— Não vi isso durante a preparação da luta. Eu sempre lutei para me superar e dar o meu melhor. Isso nunca mudou — disse Silva.
Na sexta-feira, Silva e Bisping voltaram a se estranhar durante a pesagem oficial para o evento. Mesmo com os xingamentos do adversário, o brasileiro assegurou não ter ficado magoado.
— Sei que isso faz parte do jogo. Isso não me afeta — avaliou o brasileiro.
Desde o UFC 126, em 2011, quando derrotou Vitor Belfort, Silva só lutou em Las Vegas e no Rio de Janeiro. Neste sábado, o brasileiro voltará a Londres, cidade onde tem 100% de aproveitamento, com três vitórias.
— É bom estar aqui. Tenho certeza que essa luta vai ser um espetáculo para o público — contou o paulista, que vai fazer o seu primeiro combate como um quarentão:
— Tudo na vida é um aprendizado e sigo fazendo o que eu amo.
Thales Leites quer subir no ranking dos médios
Em um clima mais tranquilo, o niteroiense Thales Leites e o armênio Gegard Mousasi se encararam, na sexta-feira, na pesagem para o UFC Londres. O co-evento promete agitar a categoria dos médios, já que os dois estão entre os dez melhores do ranking.
— É um lutador completo, até porque para estar no top 10 tem que ser assim. Acompanhei as últimas lutas dele, sabia que era um potencial adversário e estou pronto para vencê-lo — disse Thales.
Aos 34 anos, o brasileiro tem um cartel de 25 vitórias e cinco derrotas. Ele não descarta possíveis revanches contra o inglês Michael Bisping e Anderson Silva, que fazem a luta principal do evento deste sábado.
— Uma nova luta contra os dois seria uma excelente opção. Se ganhar em Londres, vou pensar no que pode acontecer no futuro — analisa o niteroiense.
Thales disputou o cinturão dos médios contra Spider, em 2009, mas foi derrotado por decisão unânime. Contra Bisping, em 2015, perdeu por decisão dividida.

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