Bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso pela Polícia Federal em Goiás, foi pai há 10 dias
Preso
pela Polícia Federal em Goiânia, na manhã desta quinta-feira, o
bicheiro Carlos Cachoeira terá de celebrar atrás das grades uma
felicidade genuína: o contraventor se tornou pai de uma menina há apenas
dez dias, fruto de seu relacionamento com Andressa Mendonça. Primeira
filha do casal, a criança se chama Clara.
Segundo
o jornal 'O Globo", Nilton Bulhões, advogado contratato por Andressa
para cuidar do caso do marido, teria recebido uma ligação dela chorando,
na manhã desta quinta-feira, por volta das 7h, após a prisão de
Cachoeira. Andressa teria enviado o mandado de prisão para o email de
Bulhões e, ao telefone, estaria muito abalada.
Antigo conhecido da Justiça
Cachoeira
foi preso em fevereiro de 2012, quando a Polícia Federal deflagrou a
Operação Monte Carlo, apreendendo 31 pessoas que seriam ligadas ao
esquema de contravenção do bicheiro envolvendo exploração da jogatina
mediante corrupção de forças policiais e de integrantes dos governos de
Goiás e do Distrito Federal.
Em dezembro daquele ano, ele
foi condenado a 39 anos e 8 meses pelos crimes de peculato, corrupção,
violação de sigilo e formação de quadrilha. No entanto, Cachoeira
recorreu da sentença e passou a aguardar a decisão da Justiça em
liberdade. Sendo assim, pediu a mão de Andressa em casamento,
oficializando uma união que vinha desde 2010.
Em
setembro do ano passado, o casal terminou o casamento. Separação que
durou um mês, apenas. Em novembro, Andressa anunciou que estava grávida
de seu primeiro filho com Cachoeira. Ela já é mãe de dois filhos de um
outro relacionamento. À época, ela anunciou no Instagram sua gravidez.
Também
alvo da investigação da Operação Monte Carlo, Andressa foi absolvida em
maio de 2012. Durante sessões da CPI instalada no Congresso Nacional
para apurar o esquema comandado pelo marido, chamou atenção de
parlamentares e da imprensa, se tornando popularmente conhecida como
Musa da CPI.
Agora, Cachoeira volta à prisão, sendo acompanhado
pelo ex-presidente da empreiteira Delta Construções Fernando Cavendish, e
o empresário Adir Assad, que já foi condenado na Operação Lava-Jato. No
Rio, a polícia não encontrou Cavendish, que já é considerado foragido
pelas autoridades.
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