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Carioca é suspeito de matar narcotraficante brasileiro no Paraguai

Sérgio foi ferido e está preso no Paraguai
Sérgio foi ferido e está preso no Paraguai Foto: Reprodução
Carolina Heringer

O suspeito de ser o responsável pelos disparos de metralhadora calibre .50 que mataram o narcotraficante brasileiro Jorge Rafaat Toumani, nesta quarta-feira, no Paraguai, é um carioca de 42 anos. Sérgio Lima dos Santos foi preso pela polícia paraguaia após ter sido baleado pelos seguranças do criminoso. Após o confronto, além dele, a polícia prendeu oito seguranças de Rafaat, dois deles também brasileiros. As informações são da Polícia Federal brasileira.
Em inquérito de 2009, da 6ª DP (Cidade Nova), Sérgio é apontado como gerente do tráfico na comunidade do Fogueteiro, em Santa Teresa. Ele é investigado por associação para o tráfico de drogas, corrupção ativa e uso de entorpecentes. Sérgio chegou a ser preso no Rio, por roubo, em 1997.
Para o juiz Odilon de Oliveira, que condenou Rafaat a 47 anos de prisão em 2014, a facção criminosa que controla o tráfico de drogas em São Paulo pode estar por trás da morte do narcotraficante, assassinado numa emboscada tiros de metralhadora calibre .50, capaz de derrubar até mesmo aeronaves.
— Ali há uma disputa pelo controle do tráfico de drogas na região. Essa facção fez esse serviço porque quer marcar presença e dominar o tráfico na região. E não foi a primeira vez que fizeram algo parecido. No início do ano, houve uma tentativa — opinou o magistrado.
Odilon refere-se ao episódio ocorrido em março deste ano, quando rivais de Rafatt, da facção paulista, tentaram armar uma emboscada para ele. Os criminosos rondavam a casa do traficante, no Paraguai, num carro-forte, mas os seguranças de Rafatt perceberam e acionaram a polícia.
A metralhadora de calibre .50 estava dentro de uma Hilux
A metralhadora de calibre .50 estava dentro de uma Hilux Foto: Reprodução
Tiros e perseguição
Rafaat estava dentro de um jipe, na noite dessa quarta-feira, quando um grupo de homens fortemente armados se aproximou em dois veículos: uma Toyota Hilux e um Ford 250. Dentro dos veículos, havia um fuzil AK 47 e metralhadoras, uma delas calibre .50, que é antiaérea. Segundo informações do jornal paraguaio ABC Color, seguranças do traficante reagiram, mas também foram mortos. Após o crime, houve uma grande perseguição policial. Rafatt foi morto com um tiro da metralhadora calibre .50.
Carro onde estava o narcotraficante ficou destruído

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