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Isidório protocola representação no MP-BA contra 'arco-íris' na faixa de pedestres


Isidório protocola representação no MP-BA contra 'arco-íris' na faixa de pedestres
Foto: Manu Dias / GOVBA
O deputado estadual Pastor Sargento Isidório (PSC)  na manhã desta quinta-feira (15) representação no Ministério Público do Estado (MP-BA) contra a pintura das faixas de pedestres de Salvador com as cores do arco-íris no próximo dia 22, como campanha voltada para políticas de proteção ao público LGBT. Para Isidório, é “o absurdo da pretensão de um determinado grupo, seja ele qual for, em detrimento da maioria da população, no caso de Salvador, 3 milhões de habitantes, ter equipamentos públicos na via pública e com dinheiro público modificados para a apologia da política gay. Na representação, além de questionar a ausência de uma audiência pública para discutir a medida, o que torna a decisão “unilateral”, o parlamentar sugere que como “Salvador é uma cidade eminentemente negra”, um grupo que poderia ser homenageado nas vias públicas, com dinheiro público, “seria justamente os seus donos predominantes, nós os negros”. Isidório ainda afirma que a alteração da cor original das faixas de pedestres seria “apenas satisfazer caprichos fantasiosos, alimentando o ego de alguns de nossos irmãos e irmãs que abdicaram da sua heterossexualidade natural de Deus”. “Vale lembrar que já existe outros grupos e mais outros em formação na nossa sociedade, refiro-me às prostitutas, pedófilos, zoófilos etc. E aí vem a pergunta: quando aparecerem os políticos padrinhos de tais grupos, já estariam as faixas de pedestres ocupadas simbolizando os grupos gays”, questiona. O deputado afirma temer também pela pintura de prédios públicos da cidade e do país, como o Palácio do Planalto, as Assembleias Legislativas e o Palácio Tomé de Souza. “Ou então, aguardemos o branco cisne da nossa Marinha, o verde oliva do nosso Exército e o azul celeste da nossa Aeronáutica, com suas fardas, ganharem cores idênticas ao arco-íris,  numa alusão pejorativa ao ativismo ou ao sindicalismo [sic] gay”.

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