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Defesa de Dilma pede no STF anulação do julgamento do impeachment

Fotografia de Dilma Rousseff foi retirada do Palácio do Planalto assim que houve a aprovação do impeachment
Fotografia de Dilma Rousseff foi retirada do Palácio do Planalto assim que houve a aprovação do impeachment Foto: ADRIANO MACHADO / REUTERS
O Globo

BRASÍLIA – A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação do julgamento de impeachment no Senado. No recurso, a defesa também pede que Michel Temer volte a ocupar o cargo interinamente até que seja feito um novo julgamento, sob alegação de que houve irregularidades.
"Em fase do exposto, requer-se liminarmente, a suspensão imediata dos efeitos do ato coator, consistente na decisão que condenou a Impetrante por crime de responsabilidade, como consequente restabelecimento da situação de interunidade do Vice-presidente da República até o julgamento final do mérito do presente mandado de segurança", diz o pedido.
O mandado de segurança foi distribuído por sorteio para o ministro Teori Zavascki, que será o relator do caso. A estratégia de apresentar a anulação do processo de impeachment vinha sendo estudada antes da decisão do Senado e foi admitida por Dilma Rousseff na sessão em que respondeu as perguntas dos senadores. Na ocasião, questionada a razão para ela não ter ainda recorrido ao STF por ver o processo de impeachment como um rito de um golpe, a petista afirmou não tê-lo feito por está aguardando a decisão da Casa para esgotar todas as possibilidades de defesa. O impeachment de Dilma foi aprovado por 61 votos a 20 no plenário.

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