‘Reino Unido precisa nos ajudar’, diz ex-escrava sexual do Estado Islâmico
Uma
jovem que passou três meses como escrava sexual de extremistas do
Estado Islâmico apelou ao Reino Unido para receber mais refugiados, em
resposta ao agravamento da crise migratória na Europa. A iraquiana Nadia
Murad Basee Taha, de 22 anos, teve a mãe e seis dos seus oito irmãos
assassinados na frente dela durante a invasão de jihadistas a sua
comunidade em 2014.
Após presenciar o massacre, a jovem, na época
com 19 anos, foi transportada com duas irmãs, primas e sobrinhas para um
reduto de Mosul, onde foi submetida a inúmeros abusos sexuais. Três
meses depois, conseguiu escapar e hoje luta contra o genocídio do seu
povo.
“O
Reino Unido precisa nos ajudar. Muitas mulheres continuam sendo
estupradas. Ao longo do caminho, eles nos humilharam. Em um prédio,
havia milhares de famílias iáziges e crianças que foram trocadas como
presentes. Tentaram me levar. Eu olhei para o chão, estava absolutamente
petrificada. Quando olhei para cima, vi um homem enorme. Ele parecia um
monstro”, disse a ativista, em entrevista ao “Daily Mail ”.
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