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‘Reino Unido precisa nos ajudar’, diz ex-escrava sexual do Estado Islâmico

A iraquiana Nadia Murad Basee Taha foi escrava sexual por três meses
A iraquiana Nadia Murad Basee Taha foi escrava sexual por três meses Foto: Reprodução Facebook

Uma jovem que passou três meses como escrava sexual de extremistas do Estado Islâmico apelou ao Reino Unido para receber mais refugiados, em resposta ao agravamento da crise migratória na Europa. A iraquiana Nadia Murad Basee Taha, de 22 anos, teve a mãe e seis dos seus oito irmãos assassinados na frente dela durante a invasão de jihadistas a sua comunidade em 2014.
Após presenciar o massacre, a jovem, na época com 19 anos, foi transportada com duas irmãs, primas e sobrinhas para um reduto de Mosul, onde foi submetida a inúmeros abusos sexuais. Três meses depois, conseguiu escapar e hoje luta contra o genocídio do seu povo.
A iraquiana Nadia Murad Basee Taha foi submetida a inúmeros abusos sexuais
A iraquiana Nadia Murad Basee Taha foi submetida a inúmeros abusos sexuais Foto: Reprodução Facebook
“O Reino Unido precisa nos ajudar. Muitas mulheres continuam sendo estupradas. Ao longo do caminho, eles nos humilharam. Em um prédio, havia milhares de famílias iáziges e crianças que foram trocadas como presentes. Tentaram me levar. Eu olhei para o chão, estava absolutamente petrificada. Quando olhei para cima, vi um homem enorme. Ele parecia um monstro”, disse a ativista, em entrevista ao “Daily Mail ”.

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