Operação Greenfield: Apuração começou a partir de prejuízos de fundos de pensão
Foto: Divulgação / PF
Os crimes de gestão fraudulenta de quatro dos principais fundos do
país investigado pela Operação Greenfield, deflagrada pela Polícia
Federal na manhã desta segunda-feira (5) em sete estados e Distrito
Federal (clique aqui).
Ao todo, as irregularidades somaram R$ 8 bilhões nos fundos Postalis,
Petros, Previ e Funcef. A apuração iniciou a partir de dez casos
descobertos após análise das causas de déficits bilionários dos fundos
de pensão. Dos casos verificados, oito tem prejuízos relacionados a
investimentos realizados de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos
de pensão, por meio dos Fundos de Investimentos em Participações (FIPs).
A investigação divide os núcleos criminosos em quatro: o empresarial; o
responsável pela gestão dos fundos de pensão; o de empresas avaliadoras
de ativos; e o de gestores e administradores dos FIPs. Os investigados –
ao todo são 127 mandados, sendo seis de prisão e 34 condução coercitiva
– serão indiciados por gestão temerária ou fraudulenta e outros crimes
contra o Sistema Financeiro Nacional. O nome da operação faz menção ao
tipo de investimentos que operam em projetos que ainda estão começando,
os projetos Greenfield (o contrário, quando os projetos já estão em
andamento, os investimentos são classificados como Brownfield).
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