Para Polícia Civil, professora morta com sete tiros pode ter sido vítima de crime passional
A principal linha de investigação de agentes da Divisão de Homicídios
(DH) sobre a morte da professora de Geografia Priscila de Goes Pereira,
de 38 anos é que ela tenha sido vítima de crime passional. O corpo da
moça, que foi encontrado, nesta segunda-feira, com sete tiros, em Maria
da Graça, Zona Norte do Rio, deverá ser enterrado nesta quarta-feira.
Priscila,
que é divorciada e tem uma filha de 5 anos, estacionava o carro,
próximo a estação de metrô do bairro, quando foi surpreendida pelo
criminoso. De acordo com testemunhas do caso, ele estava encapuzado e
chegou e foi embora pelo final da Rua Antônio de Freitas - que não tem
saída para carros nem motos. A vítima deixava o veículo no local
diariamente e seguia para o trabalho. Nenhuma câmera de segurança
flagrou o homicídio.
Agentes
da DH fazem diligências na região para buscar outros equipamentos que
possam ter imagens que ajudem na idenficação dos bandidos. Testemunhas,
parentes e amigos da professora também estão sendo ouvidos na sede da
especilizada, na Barra da Tijuca.
Nesta terça-feira, amigos de
Priscila lamentaram sua morte e prestaram homenagens a ela nas redes
sociais. “Vou lembrar eternamente de você, Pri, das suas aulas de
Geografia Econômica e da Indústria. Daquele barrigão lindo que exibia em
sala de aula. Você queria tanto ser mãe, nos contou de seus hormônios
pedindo para gerar um bebê... E agora vem uns desgraçados e acabam com
todos os sonhos”, escreveu uma amiga no Facebook da professora.
Outros
amigos, chocados com o crime, afirmam não ter palavras para dizer o que
sentem e tentam confortar a família da vítima. “Nao sei o que expressar
nesse momento. Acabei de saber, onde vamos parar? Deus, conforte a
familia nessa hora, com todo seu carinho”, diz o post enviado por um
amigo para o perfil do Facebook de Priscila.
A mãe da professora, Cecila Goes, também recebeu apoio em sua rede social, após postar uma imagem com a palavra “Luto”.
“Meus
sentimentos, sei que nesse momento palavra nenhuma vai te confortar,
mas saiba que você tem Deus contigo. Ele, sim, pode confortar seu
coração e de toda sua família. Nossos sentimentos”, escreveu à mãe da
vítima uma amiga da família.
Para Horácio Ramasine, terapeuta de Priscila, a morte dela ainda é um mistério.
—
Eu posso falar que ela era uma pessoa magnífica, limpa, de bom caráter.
Ela sempre estava acompanhada de amigos e gostava muito de samba. Esse é
um crime que deve ser investigado — disse o terapeuta.
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