Alvos de operação da PF contra o tráfico diziam ter influência para troca de delegados
por Estela Marques / Luana Ribeiro
Foto: Estela Marques / Bahia Notícias
As duas operações da Polícia Federal deflagradas na manhã
desta quinta-feira (2) foram realizadas juntas com o objetivo de
confundir os alvos da ação. “Porque a polícia trabalha com diversos
fatores e elementos que possibilitam a deflagração de operação,
dependendo dos investigados estarem em suas casas ou locais conhecidos”,
explica o superintendente da Polícia Federal na Bahia, Daniel Madruga.
No caso da operação de repressão ao tráfico de drogas,
desdobramento da Operação Velho Mundo, foram cumpridos mandados em
outros estados, como Mato Grosso do Sul e São Paulo. Dois dos
investigados são advogados de Salvador que foram contratados pela
organização criminosa pra tumultuar a investigação – um deles afirmava
aos clientes que tinha influência na Polícia Federal, podendo atuar para
a troca de delegados na unidade. “Isso evidentemente não é verdadeiro. É
importante pontuar que não existe a menor possibilidade, pelo menos
reprimimos com veemência, qualquer tentativa de influência aqui dentro”,
destacou Madruga. “Equipes, delegacias e delegados tem total autonomia
para investigar os fatos”, completou.
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