Cotado para ministério, Geddel afirma para aliados: 'Não votou, a caneta come'
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil
No epicentro das articulações políticas de um eventual governo
Michel Temer, Geddel Vieira Lima, tem uma franqueza desconcertante,
segundo informações do blog do Josias, do UOL. “Tenho 30 anos nesse
metiê. Sei como funciona. Não haverá renegociação todo dia. Definida a
participação de cada um, vocês vão apoiar projetos que o governo enviará
ao Congrresso. Não votou, a caneta come! Estamos entendidos?”, disse a
representantes dos partidos. Quando questionado sobre a qualidade do
futuro ministério, o presidente estadual do PMDB afirmou que "será um
ministério possível". Em conversa com um amigo, Geddel detalhou:
“Teremos uma equipe econômica que inspira confiança, um time palaciano
experiente, um chanceler correto e bons nomes para Saúde e Educação. O
resto vem com a negociação política". O possível futuro ministro se
empenhou em atrair DEM e PSDB argumentando "para não ficar tudo igual".
Para Aécio Neves, presidente do PSDB, Geddel teria dito: “Vocês podem
ter os melhores projetos do mundo, mas não conseguiremos aprová-los no
Congresso sem o pessoal do PP e do PR”. Em seus diálogos, Geddel sempre
cita o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem foi ministro. “O
Lula diz que o ideal seria vencer a eleição solito e, depois, governar
solito. Mas isso é impossível. Se é assim depois de uma eleição, imagine
a situação de um governo que assume por dever constitucional, depois de
um impeachment”.
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