Governo Dilma demonstra fraqueza
por Samuel Celestino
Foto: Reprodução/ SBT
O governo Dilma tenta chegar ao próximo domingo com número
suficiente, 171 votos, para vencer o processo de impeachment, mas não
parece fácil. Pelo contrário, há outros sinais dentro do Palácio do
Planalto de dificuldades sentidas até por parte do ministério e dos
políticos que tentam garimpar votos. Já não encontram mais campo para
isso, a partir do crescimento dos votantes pelo impeachment, que
caminha, assim, para ser decidido contra a presidente, principalmente a
partir de ontem, quando o PP, PR e PSD marcharam na direção oposta. As
possibilidades são, portanto, contrárias. Se já está muito difícil a
garimpagem de parlamentares pró-Dilma, o processo ganha força no dia a
dia com a debandada que dos que passam a apostar na queda do governo e a
perspectiva de que Michel Temer venha a ser o novo presidente. A
tendência clara é a de que, no final, sobretudo no domingo, quando os
parlamentares puserem seus nomes no painel eletrônico, haja traições dos
governistas, mudando de lado, o que é muito comum em tais momentos.
Sabem eles que os que votarem contrários à decisão estarão envolvidos em
sérias complicações porque seus nomes serão imediatamente anotados,
como sempre acontece em relação a quem perde, e seus nomes lançados
imediatamente para o conhecimento público. Assim, até próximo o domingo
decisivo serão muito maiores as chances do aumento do número de votantes
a favor da queda. Daqui até o final da semana, o cenário será outro.
Mudará consideravelmente a favor do impeachment pela fraqueza que o
governo demonstra.
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