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FILHA DO EX-CRAQUE DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL TONINHO CEREZO LEA T FALA DA PREIMEIRA VEZ DA MUDANÇA DE SEXO: ' O PRAZER É IGUALZINHO'

Lea T revela experiência após mudança de sexo Foto: Mariana Maltoni/Divulgação

Além de mostrar Luana Piovani completamente nua, a nova “Playboy”, que acaba de chegar às bancas, traz uma entrevista reveladora com a modelo transexual Lea T, filha do ex-craque da Seleção Brasileira de futebol Toninho Cerezo. À publicação, a top internacional fala da cirurgia de mudança de sexo que fez na Tailândia, em 2012, e conta como foi sua primeira noite de amor após o procedimento.
"Foi fofo. Poderia ter feito com outro, mas tive sorte, e ele foi supercuidadoso, Ah, era a primeira vez... A segunda foi melhor", narra ela. "E o prazer é igualzinho, é muito doido, não existe esse negócio de que não tem orgasmo. O pênis é como um clitóris que se desenvolveu. Na operação, eles escolhem e embalam os nervos para transformar em um clitóris, então, você tem o mesmo tipo de sensação de antes".
Lea T, que hoje assina o sobrenome do pai, revela ainda que nunca fez sexo com uma mulher, mas admite que teria curiosidade em viver a experiência.
“Se hoje minhas amigas me perguntassem 'você gostaria de ter um pinto por uma semana?', eu teria essa curiosidade, para provar como é penetrar uma mulher, a sensação... Não é que eu gostaria de voltar a ter um pênis. Nem lembro assim do meu, é como se nunca tivesse tido", diz.
A modelo também comenta um convite antigo para posar nua na “Playboy” e diz que o pai foi contra.
"O meu pai não era muito otimista, ele é ciumento. Mas não foi por isso que não fiz. Pago minhas contas, sou independente. Não tenho problema de ficar pelada, mas acho que não seria muito vendida. Não sou uma bond girl. Imagina esse bruxão de cabelo preto comprido, magrela desse jeito. Não sei...".
Ela também conta o dilema que viveu quando decidiu mudar de sexo e afirma que chegou a pensar em se prostituir para sobreviver.
"Eu escutava os casos das meninas e pensava: 'Vou ter que ir para rua'. Elas falavam que eu não ia conseguir emprego, como elas não conseguiram. Liguei para os amigos falando: 'Quero que você saibam que vou seguir minha transição e vou ter que me prostituir, porque vou precisar de dinheiro caso os meus pais não me aceitem'. Essa decisão foi horrível, mas buscar a felicidade não tem preço. Era como se eu tivesse uma doença e a única cura fosse aquilo. Aí eu tive a bênção. O Riccardo Tisci (diretor criativo da grife italiana Givenchy) me colocou em uma campanha para eu não precisar ir pra rua”.

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