Impeachment de Dilma pode ter decisão final em agosto, diz relator
Foto: Lula Marques / Agência PT
O processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma
Rousseff poderá ter decisão final em agosto. A previsão tem como base o
cronograma de trabalho apresentado nesta quarta-feira (25) pelo relator
da agora chamada Comissão Processante do Impeachment, Antonio Anastasia
(PSDB-MG). Segundo Anastasia, o prazo de 20 dias dado a Dilma para
apresentação de uma nova defesa prévia termina no dia 1º de junho. O
tempo começou a contar a partir do dia 12 de maio, quando ela foi
notificada da decisão do Senado pela admissibilidade do processo de
afastamento. Também no dia 1º de junho, os senadores poderão apresentar
requerimentos para indicação de testemunhas e de provas pelos membros da
Comissão. No dia 2 de junho, o relator pretende apresentar, discutir e
votar seu parecer sobre provas e diligências. Segundo a Agência Brasil, o
calendário prevê ainda entre os dias 6 e 17 de junho, a oitiva de
testemunhas, esclarecimentos do perito e juntada de documentos. Para o
dia 20 de junho, está previsto o interrogatório de Dilma Rousseff na
comissão, quando ela poderá comparecer ou ser defendida por um advogado.
De 21 de junho a 5 de julho, alegações escritas dos denunciantes
deverão ser apresentadas. Já os argumentos escritos em defesa de Dilma
podem ser apresentados ao colegiado de 6 a 21 de julho. A leitura do
relatório final de Anastasia na comissão sobre a fase de pronúncia está
prevista para 25 de julho. No dia seguinte, 26 de julho, o documento
será discutido na comissão, e no dia 27, a expectativa é que o parecer -
que pode ser favorável ou não à pronúncia do processo – seja votado. A
ideia do relator é que a decisão da comissão seja lida em sessão no
plenário da Casa em 28 de julho. A partir daí, deve haver, no mínimo, 48
horas de intervalo para julgamento do parecer em plenário. Pelas contas
do relator, isso deverá ocorrer em 1 ou 2 de agosto. Mais uma vez,
tanto na comissão quanto no plenário, a votação será por maioria
simples, metade mais um dos senadores presentes na votação. A partir
desta fase, no plenário do Senado, quem vai presidir o julgamento é o
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. O
ministro também será o responsável por dar a palavra final sobre
questões de ordem que não forem resolvidas na Comissão Processante. Com a
votação da segunda fase de pronúncia no plenário do Senado, o processo
segue para a a última votação, também sob a presidência do presidente do
Supremo. Nessa etapa, para afastar definitivamente Dilma Rousseff do
cargo de presidente da República são exigidos 2/3 dos votos, ou seja, o
apoio de 54 dos 81 senadores.
...-eis a chance de reabilitação do poder legislativo perante a nação e o mundo...-depois do tornado públco o "caso Jucá" o mundo está de olho no congresso brasileiro...e no Judiciário...-"o Brasil espera que cada um cumpra o seu dever !..."
ResponderExcluir(alm. Barroso)...-aos que defendem a democracía e a soberania nacional...-Shallon Aleichem !...-Goethe-Br