Repescagem: Empresas ligadas a Genu movimentaram mais de R$ 7 mi sem origem
Foto: Reprodução/ G1
O ex-tesoureiro do PP, João Cláudio Genu, movimentou mais de
R$ 7 milhões “sem qualquer demonstração lícita da entrada desse
dinheiro”. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa da 29ª
fase da Operação Lava Jato, batizada de Repescagem (veja mais aqui),
por tratar de figuras já investigadas no escândalo conhecido como
“Mensalão”. De acordo com o delegado da Polícia Federal, Luciano Flores
de Lima, as investigações mostraram que as cifras passaram por contas de
empresas ligadas a Genu, inclusive em nome da esposa do ex-tesoureiro
do PP, Cláudia, e do cunhado dele, Antônio Gontijo. “Foram depósitos e
transferências que foram para essas contas sem qualquer demonstração da
origem. Isso somado à investigação da Lava Jato, que demonstrou que João
Cláudio e o sócio dele, o Lucas Amorim Alves, recebiam em espécie do
esquema, ora de Alberto Youssef, ora das mãos de empregados de Carlos
Chater, dono do posto da torre, em Brasília”, detalhou Lima nesta
segunda-feira (23). Apesar da menção ao escândalo de 2005, o procurador
Diogo Castor de Mattos afirmou o alvo da Operação Lava Jato e das
investigações do que ficou conhecido como mensalão são casos distintos,
mas alguns nomes acabam se repetindo nos dois, como, por exemplo, o
ex-presidente do PP, José Janene, e o ex-ministro José Dirceu.
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