Amigos lamentam morte de modelo brasileiro na Indonésia: ‘Difícil de acreditar’
A
morte do modelo brasileiro Leon Lopes Capeluppi, de 24 anos, foi
lamentada por amigos, em redes sociais, nesta terça-feira. O jovem, que
era de Pardinho, no interior de São Paulo, teve dengue hemorrágica e
chegou a ficar internado em estado grave em um hospital de Jacarta, na
capital do país asiático, antes de morrer. Parentes contaram com a ajuda
do Itamaray e de um campanha de doação na internet para conseguir
organizar o transporte do corpo, que deve chegar, nesta quinta-feira, ao
aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
“Que Deus venha confortar o
coração de todos seus familiares, Leon Capeluppi. Mas vai ficar na
memória de cada um sua alegria, seu sorriso e o melhor: sua humildade
com todos. Agradeço a Deus por te conhecido você... Saudades”, lamentou
um amigo do modelo, no Facebook. Outro acrescentou: “Difícil de
acreditar que você (Leon) nos deixou! A saudade já nos sufoca. Sua falta
já nos faz presente. Essa dor incurável que só o tempo irá remover dos
nossos corações... Mas Deus sabe de todas as coisas e tenho certeza que
você está junto dele porque pedras preciosas como Leon Capeluppi são
difíceis de encontrar!”.
Segundo
a estudante Brunelli Paes, de 20 anos, irmã do modelo, Leon chegou à
Indonésia em 16 de janeiro deste ano, onde já havia trabalhado
anteriormente, mas, desta vez, sem contrato. Há cerca de um mês, ele
começou a passar mal, sentindo febre, dores pelo corpo e outros sintomas
da dengue.
“O quadro dele agravou há duas semana depois que ele
soube da morte do avô, que o criou. Ele chegou a ficar na UTI (Unidade
de Terapia Intensiva, todo entubado, com o coração inchado e sem poder
falar, antes de morrer”, contou Brunelli, que precisou de ajuda
financeira para trazer o corpo do irmão, cujo transporte custou mais de
R$ 30 mil. “Tudo lá é muito caro e ainda tem a burocracia. Por sorte,
tivemos a ajuda de Pardim inteiro e doações de muita gente. Mas estamos
todos muito atordoados. Eu mesmo vou buscar o corpo dele, já que minha
mãe e avó estão sem condições agora”, acrescentou.
Velório em ginásio
Segundo
Brunelli, o modelo, que começou a carreira aos 14 anos e já tinha
trabalhado em outros países, como Hong Kong, era muito querido na cidade
natal e, por isso, a família planeja uma despedida para todos os
moradores da região. "Vamos velá-lo no ginásio local porque estão todos
muito sensibilizados e querem participar”.
Ainda de acordo com a jovem, o Itamaraty está prestando todo o apoio necessário à família.
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