Adolescente foge de casa, no Rio, e mãe entra em desespero: ‘Não sei se está viva ou morta’
A
dona de casa Rosemere Rodrigues Pereira, de 38 anos, faz uma
mobilização nas redes sociais para tentar encontrar a filha, estudante
Yasmin Rodrigues Pereira, de 17. A menina saiu de casa, no bairro de
Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no último sábado e desde
então não dá notícias para a família. Ela apagou seu perfil no Facebook e
não responde as mensagens do WhatsApp. Segundo a mãe, não houve
qualquer discussão que justifique a fuga de Yasmin.
-
Estava tudo tranquilo. Ela saiu de casa no sábado à tarde dizendo que ia
encontrar uma amiga. Mas não apareceu mais. Tinha um encontro marcado
com o namorado, mas não foi. Estranhei e aí fui procurar a tal amiga,
para ver se tinha notícias da minha filha. E descobri que ela não tinha
ido encontrar essa amiga - contou Rosemere.
A dona de casa, então,
começou a circular pelo bairro em busca de notícias de Yasmin. E soube
que a filha foi vista nas proximidades de casa, chorando muito e
carregando sacolas.
- Um mototaxista me falou que tinha levado
minha filha à estação (de trem) de Austin. Disse que no caminho alguém
perguntou onde ela estava indo e a Yasmin respondeu: “Estou indo embora.
Cansei de tudo” - disse Rosemere.
A
mãe, então, logo mandou uma mensagem para a filha pelo WhatsApp. Mas a
garota não visualizou. Desde então, foram várias mensagens, todas sem
resposta.
- Ontem (quinta-feira) descobrimos que ela desativou o
Facebook. Antes disso, uma amiga havia mandado uma mensagem para ela
pelo Face. A Yasmin leu, mas não retornou - relatou a dona de casa.
De
acordo com Rosemere, a filha sempre foi muito reservada em relação a
suas redes sociais e excluiu a mãe do Facebook. Na quarta-feira anterior
ao desaparecimento, a dona de casa lembra de ter flagrado a filha
ouvindo um áudio no WhatsApp e caindo no choro em seguida:
-
Perguntei o que era, mas ela não quis falar de jeito algum. Tenho muito
medo de ela ter caído na lábia de alguém nessas redes sociais. Nem eu
nem o pai tínhamos controle algum sobre ela. O telefone da minha filha
tinha senha. A gente não tinha acesso a nada.
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