PF realiza nova fase da Lava Jato que investiga possível propina via imóveis
(Reuters)
- A Polícia Federal retomou nesta quarta-feira as ações da operação
Lava Jato com a realização de uma nova fase que investiga suposto
repasse disfarçado de propina a agentes envolvidos no esquema de
corrupção na Petrobras por meio de um empreendimento imobiliário, com
participação de uma empreiteira já investigada, informou a PF.
A
22ª etapa da Lava Jato, chamada "Triplo X", também investiga um suposto
grupo criminoso que possibilitava a investigados movimentar recursos
recebidos de propina no exterior, acrescentou a PF em nota.
Foram
expedidos 6 mandados de prisão temporária, além de 15 mandados de busca e
apreensão e 2 mandados de condução coercitiva nas cidades de São Paulo,
Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (SC).
"Nesta fase
são apurados os crimes de corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem
de dinheiro, dentre outros", disse a Polícia Federal.
A
empreiteira com envolvimento na nova etapa da Lava Jato seria a OAS e a
PF também estaria investigando a Cooperativa Habitacional dos Bancários
de São Paulo (Bancoop), segundo a mídia.
O empreendimento
imobiliário envolvido na investigação fica no mesmo condomínio no
Guarujá (SP) onde a OAS havia reservado um apartamento triplex para a
família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula.
A Lava
Jato investiga esquema bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras e
outras empresas e órgãos públicos, empreiteiras e partidos e políticos, e
já levou à prisão vários ex-executivos da petroleira e de empreiteiras,
além de políticos.
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