Morte de policiais aumenta 44% em 2015
O
ano de 2015 registrou o maior número de policiais mortos em serviço
desde 2009: foram 26 óbitos, um aumento de 44,4% na comparação com os 12
meses anteriores, quando houve 18 mortes. A maior parte dos casos
refere-se a PMs (23), enquanto três agentes da Polícia Civil perderam a
vida trabalhando ao longo do ano. Os dados constam nas estatísticas
divulgadas ontem pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).
Os
homicídios decorrentes de intervenção policial, como passaram a ser
chamados os autos de resistência, também apresentaram crescimento,
voltando, a exemplo de no caso dos policiais mortos, a patamar próximo
ao do início do projeto das UPPs. Foram 644 registros do gênero, o
índice mais alto desde 2010 — na análise frente ao ano anterior, quando
foram 584 ocorrências, a subida é de 10,3% (veja mais no quadro ao
lado).
Já
a taxa de homicídios dolosos, de 25,4 por cem mil habitantes, foi a
segunda menor dos últimos 25 anos, perdendo só para 2012 (25,1).
Confrontando com 2014, houve uma queda de 15,1% nesse tipo de morte
(4.197 casos, contra 4.942). Também foi registrada redução em todas as
outras modalidades de “crimes violentos”, como lesão corporal, roubo
seguido de morte — o latrocínio — e estupro.
Entre os roubos,
constatou-se diminuição de 18,5% nos casos envolvendo pedestres, que
atingira o patamar mais alto desde 1991 no ano anterior. Por outro lado,
foi a vez de os registros de roubos de celular e de carga baterem
recorde, com aumento de 55,4% e 22,7%, respectivamente.
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