Relatório da PF aponta tentativa de ocultação de notebook de Marcelo Odebrecht
Foto: Marcos Bezerra/ Futura Press/ Estadão Conteúdo
Um relatório anexado a um dos processos da Operação Erga Omnes
aponta que houve uma tentativa de ocultação do notebook de Marcelo
Odebrecht na manhã do dia 19 de junho, quando o executivo foi preso.
“Durante a diligência, ao entrevistar o investigado, questionou-se ao
mesmo a localização de seu computador de uso pessoal. O investigado
informou que o seu computador estava em seu escritório, em sala do
Edifício Odebrecht, localizado na Rua Lemos Monteiro”, informou o
agente. Segundo o Blog Fausto Macedo, do Estadão, a esposa do executivo
também confirmou a localização do notebook, porém, ao chegar ao endereço
da empreiteira, o computador pessoal não foi localizado no escritório
de Marcelo. No documento, o agente da Polícia Federal aponta a
estranheza causada com a ausência de um computador na sala do presidente
da Odebrecht. “Neste referido momento da solicitação de acesso às
imagens de segurança do local, identificou-se que os advogados que
acompanhavam a equipe mostraram-se visivelmente nervosos”, sugeriu o
agente.
O relatório indica ainda que a diretora da Odebrecht Participações e Engenharia, Marta Pacheco Kramer, foi até o 15º andar, onde estaria o computador, com “comportamento atípico”, antes de ir ao próprio posto de trabalho, três andares abaixo. O agente federal narrou que, quando buscava então dados sobre registros de entradas no prédio, foi informado pelo delegado da operação que o computador de Odebrecht havia sido encontrado em outra sala do 15º andar e havia acabado de ser entregue por um dos advogados do grupo. Por meio de nota, a Odebrecht negou qualquer tentativa de ocultação. “A Odebrecht esclarece que não houve em nenhum momento qualquer ação no sentido de ocultar o notebook de Marcelo Odebrecht. Pelo contrário, o computador do executivo foi entregue à autoridade policial assim que foi encontrado e a empresa cumpriu plenamente os termos do mandado judicial”, indicou.
O relatório indica ainda que a diretora da Odebrecht Participações e Engenharia, Marta Pacheco Kramer, foi até o 15º andar, onde estaria o computador, com “comportamento atípico”, antes de ir ao próprio posto de trabalho, três andares abaixo. O agente federal narrou que, quando buscava então dados sobre registros de entradas no prédio, foi informado pelo delegado da operação que o computador de Odebrecht havia sido encontrado em outra sala do 15º andar e havia acabado de ser entregue por um dos advogados do grupo. Por meio de nota, a Odebrecht negou qualquer tentativa de ocultação. “A Odebrecht esclarece que não houve em nenhum momento qualquer ação no sentido de ocultar o notebook de Marcelo Odebrecht. Pelo contrário, o computador do executivo foi entregue à autoridade policial assim que foi encontrado e a empresa cumpriu plenamente os termos do mandado judicial”, indicou.
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