Após Petrobras e Angra 3, delator aponta desvios em Belo Monte
Foto: Regina Santos/ Norte Energia
Após a Polícia Federal identificar esquemas de corrupção envolvendo a Petrobras e a usina nuclear Angra 3, o delador Milton Pascowitch também indicou irregularidades em contratos da usina de Belo Monte, em Altamira (PA). De acordo com o Estado de S. Paulo, o sócio Engevix Engenharia, Gerson de Mello Almada, já havia citado em depoimento dado em abril que Pascowitch recebeu R$ 2,2 milhões por ter feito lobby na contratação da empreiteira para as obras da usina hidrelétrica. Agora, o próprio delator não só confirmou a informação como detalhou o pagamento de propina de R$ 532,7 mil, em espécie, para o PT. Esse valor teria vindo especificamente da construção no Norte do país. Pascowitch afirmou, ainda, ter pago outros R$ 10 milhões a uma portadora do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Tanto Vaccari quanto o presidente do PT, Rui Falcão, negaram as informações e disseram que todas as doações do partido foram feitas de forma legal.
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