Cada vez mais avançados, robôs são desenvolvidos para responder a carícias e fazer sexo
O
futuro de ficções científicas que exploram a inteligência dos robôs,
como os filmes “Eu, Robô” e “Inteligência Artificial” e a série
“Humans”, está cada vez mais próximo. A novidade no mercado, que já
apresentou máquinas capazes de ocupar o lugar de humanos e animais, são
os robôs que respondem a carinhos mais íntimos como se realmente
tivessem sentimentos.
A empresa americana True Companion
está se posicionando como a primeira do mundo a fornecer robôs sexuais,
de acordo com reportagem da “Folha de São Paulo”. Oferecendo modelos
femininos e masculinos, a companhia afirma que o boneco faz movimentos e
interage com o usuário dependo do local que é tocado. Pelo valor
aproximado de R$ 26.400, o comprador pode customizar seu produto desde
as características até a personalidade.
"Robôs nunca estão
aborrecidos e nunca trairão ou trarão doenças aos parceiros. O que
nossos clientes querem é amor incondicional", disse Douglas Hines,
fundador da empresa, ao jornal paulista.
A
concorrente Real Doll também está investindo no mercado de
robôs-humanos e quer que seus produtos possam responder com expressões
faciais às carícias dos donos. Segundo eles, existem clientes que
casaram com seus bonecos afirmando que eles “salvaram suas vidas após a
morte de um parceiro ou o fim do relacionamento”, explicaram em nota.
Porém,
esses avanços tecnológicos não estão agradando a todos. Uma
pesquisadora inglesa especializada em ética em robótica na Universidade
de Montfort iniciou uma campanha para convencer as pessoas a não se
relacionarem com os robôs. Para Kathleen Richardson, existe um perigo
real ao usar máquinas que reforçam estereótipos e causam
“despersonalização” em prol do prazer.
"Aqueles que promovem sexo
com robôs estão dizendo às pessoas que seria igual a ter um
relacionamento com uma pessoa. É um absurdo: um robô só imita o
comportamento humano", afirmou a pesquisadora.
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