Netinho desabafa contra o Hospital Aliança: ‘diziam que eu ia morrer no voo’
por Alexandre Galvão
Foto: Reprodução/ Facebook
O cantor Netinho usou as redes sociais para desabafar contra
o Hospital Aliança, em Salvador. De acordo com o cantor, a unidade
dizia aos familiares que ele estava morrendo, mas não o liberava para
tratamento em São Paulo. A história, segundo ele, será melhor contada em
um livro que ele pretende lançar em breve. “Naquela época, quando eu
fui considerado morto pelo Hospital Aliança de Salvador/BA, a minha
família resolveu me transferir para um hospital em São Paulo. Naquele
instante eu estava entubado, desacordado, quase lá. Minha família me
transferiu à força pois o Hospital Aliança não queria que eu saísse de
lá mesmo tendo comunicado a minha mãe e irmãs que eu estava morrendo. As
duas médicas Dra. Marcia Sundin e Dra. Filomena, que vieram de São
Paulo me buscar numa UTI aérea foram maltratadas pelo hospital e nem meu
prontuário médico elas puderam ver. Foi um sufoco. Saí do hospital
Aliança à força e aos gritos dos médicos que anunciavam ‘ele vai morrer
no ar, ele vai morrer no ar!’”, relatou. Ainda de acordo com Netinho,
sua vida se deve a Deus e a equipe do Dr. Roberto Kalil e do Hospital
Sírio Libanês. “Num dia em 2013 quando precisei operar o meu cérebro e a
minha filha Bruna chorava muito no hospital, Kalil foi até ela e disse:
"Bruna, não se preocupe, eu vou trazer o seu pai vivo!". E assim ele
fez. Kalil é diretor do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio Libanês e
diretor geral do INCOR, também de São Paulo. Por trás da sua
austeridade e seriedade no trabalho, e por trás da sua dedicação à
medicina que toma praticamente todo o seu tempo de vida, eu descobri um
cara bem-humorado, brincalhão, boa gente”, classificou.
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