Executivo da Odebrecht cita doação eleitoral a Aécio e PF suspeita de 'assuntos escusos'
Foto: George Gianni/ PSDB
O presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Junior,
falou à força-tarefa da Operação Lava Jato de conversas com Marcelo
Odebrecht sobre doações eleitorais a Aécio Neves (PSDB-MG) em novembro
de 2014, um mês depois da eleição presidencial na qual o senador saiu
derrotado. Segundo a Folha de S. Paulo, a Polícia Federal acredita que
as mensagens comprovam "a noção de que Benedicto é funcionário acionado
por Marcelo para a tratativa de assuntos escusos, certamente não se
limitando a obter recursos para financiamento oficial de campanhas
eleitorais". No final de fevereiro, Beneticto se entregou à polícia
depois de um mandado de prisão temporária ser expedido contra ele na 23ª
fase da Operação Lava Jato. Na sua oitiva, ele ainda mencionou a
preocupação de Aécio com a possível investigação contra o ex-governador
do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho (PMDB-RJ) e com as investigações
relacionadas a Márcio Faria, ex-executivo da Odebrecht preso na Lava
Jato.
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