Jaques Wagner: gravação de conversa de Dilma e Lula foi arbitrariedade
por Tania Monteiro | Estadão Conteúdo
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Recém-nomeado para o cargo de ministro-chefe do Gabinete Pessoal da
Presidência, Jaques Wagner afirmou na noite desta quarta-feira (16) que a
gravação do telefonema entre a presidente Dilma Rousseff e o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi uma arbitrariedade. "Não se
pode violar ou interceptar o telefone da presidente da República. Isso
fere a segurança dela. Não sabemos como ele (Sérgio Moro, juiz)
conseguiu violar o sistema da presidente", afirmou o ministro, em
declaração divulgada por meio de sua assessoria de imprensa. Wagner
disse ser favorável às investigações, mas ressaltou que "grampo é
inadmissível". Ainda segundo ele, a conversa entre Dilma e Lula, nomeado
ministro-chefe da Casa Civil, foi interpretada fora do contexto. "Os
diálogos estão sendo interpretados fora do contexto para criar fato
político negativo", afirmou. Jaques Wagner está em Salvador e retorna a
Brasília nesta quinta-feira (17).
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