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Mulher é presa após simular o próprio sequestro para extorquir empresário, no Paraná

Suspeitos de envolvimento no falso sequestro foram presos
Suspeitos de envolvimento no falso sequestro foram presos Foto: Divulgação / Polícia Civil do Paraná


Fabrício Provenzano

Uma mulher de 39 anos foi presa sob suspeita de simular o próprio sequestro, em Curitiba, anunciou a Secretaria de Segurança do Paraná (SESP/PR), nesta quarta-feira. O objetivo da armação era extorquir R$ 500 mil de um empresário amigo da suposta vítima. O caso aconteceu nesta terça-feira, quando um casal suspeito de envolvimento no golpe também foi detido por agentes da Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), tropa de elite da Polícia Civil do Paraná. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
No dia do crime, o empresário chegou na casa da amiga logo cedo, ainda de madrugada, quando foi rendido pelos comparsas da mulher que estava sendo “sequestrada”. Os homens, então, disseram ao empresário que só libertariam a amiga dele sob pagamento de R$ 500 mil. Caso o valor não fosse pago para o resgate, ela seria assassinada. O empresário chegou a ficar por três horas na casa da amiga, antes de ser liberado para pegar a quantia num banco, por volta das 6h.
Uma vez na rua, o empresário acionou as autoridades. Agentes do Tigre foram até onde a mulher era mantida refém e descobriram o golpe. Tanto a suposta vítima do sequestro quanto seus dois comparsas, de 41 e 39 anos, foram presos. Segundo o apurado, um quarto homem, já identificado, mas cujo nome não foi divulgado, também teria envolvimento na armação e está sendo procurado.
“As duas mulheres e o homem preso responderão pelo crime de extorsão qualificada e, em caso de condenação, poderão pegar de quatro a dez anos de prisão em regime fechado”, explicou, em nota divulgada pela SESP/PR, o delegado delegado operacional do Tigre, Cristiano Quintas. Além de prender o trio, o veículo do empresário que havia sido roubado também foi recuperado. Segundo o investigador, se o plano desse certo, os criminosos dividiriam o dinheiro extorquido entre eles.

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