Parte de movimentos sociais já admite queda de Dilma
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Parte das lideranças dos movimentos sociais já admite, em reservado,
que a queda da presidente Dilma Rousseff parece inevitável. Segundo
informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, as
manifestações, no entanto, continuarão a ser realizadas para “marcar
posição”, de forma a oferecer uma agenda de esquerda do vice-presidente,
Michel Temer, assumir o governo. Outra parte dos movimentos sociais
discorda que o governo Dilma tenha destino já fechado, e apostam na
expressividade dos protestos do último dia 18, que indicariam ser
possível envolver “novos atores”. “Só acaba quando termina”, diz um
líder de movimento social, em menção à perspectiva de que as
manifestações devem prosseguir até a votação do impeachment. Apesar de
conformados, o setor que aposta na queda avalia que o esforço de Lila
junto aos movimentos e aos sindicatos “revigorou os ânimos”, apesar de
não ter sido suficiente para reverter votos de deputados favoráveis ao
impedimento.
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