Foto de criança usando saco de lixo como fralda alerta para campanha de ONG
A
Cáritas-RJ, ONG católica que atende refugiados no Rio de Janeiro, está
fazendo campanha nas redes sociais para a doação de itens para crianças
de 0 a 4 anos. A mobilização começou quando refugiadas buscaram a ONG na
procura por itens para crianças e bebês. De acordo com
o porta-voz da Cáritas RJ, Diogo Felix, o número de mulheres que
procuram auxílio vem aumentando gradativamente a cada ano. Em 2014, 30%
dos refugiados que procuraram a instituição eram do sexo feminino. Hoje,
55% dos auxiliados são mulheres.
- O aumento foi motivado principalmente pela alta chegada de mulheres congolesas ao Rio. O Congo é líder mundial em violência sexual e os estupros são utilizados como arma de guerra pelas milícias e rebeldes que atuam no conflito, em curso há cerca de 20 anos - disse Diogo.
Naturais do Congo, da província de Kivu do Sul, Ezequiel Pindu e a mulher, Rachel Pindu, foram uma das famílias que procuraram pela Cáritas em busca de roupas e itens básicos para os três filhos pequenos. Um deles, inclusive, estava usando saco de lixo como fralda descartável por falta de dinheiro.
- Não temos condições de comprar fraldas ou roupas. O pouco dinheiro que temos usamos para comprar comida e pagar o aluguel. Estamos em um desequilíbrio financeiro muito grande - disse Ezequiel Pindu.
A família tinha uma boa vida na República do Congo: casa própria, salário e emprego fixos. Mas a violência do lugar fez com que tentassem a vida no Rio de Janeiro. Há um ano e dois meses, eles vivem em Jardim Gramacho, na Zona Norte do Rio, com os três filhos pequenos. Mesmo com as baixas condições de vida, eles não pensam em voltar para o país de origem.
- As crianças já estão aprendendo a língua daqui e, aos poucos, a gente faz dar certo. Vou fazer uma prova para validar meu diploma de enfermagem e tentar melhorar de vida, disse Ezequiel.
Hoje, ele trabalha como frentista em um posto de gasolina, enquanto Rachel ajuda em casa com as crianças. Foi ela quem procurou a Cáritas em busca de ajuda para conseguir fraldas para os filhos.
A campanha da ONG pede por doações de itens como berços, carrinhos de bebês e até lenços umedecidos. A lista ainda inclui roupas, fraldas de pano, sapatos e calça plástica. Quem quiser fazer as doações, pode acessar o site da Cáritas RJ.
Diogo ainda ressalta que, apesar de o foco principal ser a doação de itens infantis, a ONG aceita todos os tipos de doações.
- Estamos fazendo essa campanha porque as mulheres grávidas e com filhos pequenos são as mais vulneráveis entre os refugiados pela dificuldade maior de conseguir emprego. Mas é preciso dizer que há também pessoas comendo menos do que deveriam e com sérias dificuldades para pagar suas contas - disse.
- O aumento foi motivado principalmente pela alta chegada de mulheres congolesas ao Rio. O Congo é líder mundial em violência sexual e os estupros são utilizados como arma de guerra pelas milícias e rebeldes que atuam no conflito, em curso há cerca de 20 anos - disse Diogo.
Naturais do Congo, da província de Kivu do Sul, Ezequiel Pindu e a mulher, Rachel Pindu, foram uma das famílias que procuraram pela Cáritas em busca de roupas e itens básicos para os três filhos pequenos. Um deles, inclusive, estava usando saco de lixo como fralda descartável por falta de dinheiro.
- Não temos condições de comprar fraldas ou roupas. O pouco dinheiro que temos usamos para comprar comida e pagar o aluguel. Estamos em um desequilíbrio financeiro muito grande - disse Ezequiel Pindu.
A família tinha uma boa vida na República do Congo: casa própria, salário e emprego fixos. Mas a violência do lugar fez com que tentassem a vida no Rio de Janeiro. Há um ano e dois meses, eles vivem em Jardim Gramacho, na Zona Norte do Rio, com os três filhos pequenos. Mesmo com as baixas condições de vida, eles não pensam em voltar para o país de origem.
- As crianças já estão aprendendo a língua daqui e, aos poucos, a gente faz dar certo. Vou fazer uma prova para validar meu diploma de enfermagem e tentar melhorar de vida, disse Ezequiel.
Hoje, ele trabalha como frentista em um posto de gasolina, enquanto Rachel ajuda em casa com as crianças. Foi ela quem procurou a Cáritas em busca de ajuda para conseguir fraldas para os filhos.
A campanha da ONG pede por doações de itens como berços, carrinhos de bebês e até lenços umedecidos. A lista ainda inclui roupas, fraldas de pano, sapatos e calça plástica. Quem quiser fazer as doações, pode acessar o site da Cáritas RJ.
Diogo ainda ressalta que, apesar de o foco principal ser a doação de itens infantis, a ONG aceita todos os tipos de doações.
- Estamos fazendo essa campanha porque as mulheres grávidas e com filhos pequenos são as mais vulneráveis entre os refugiados pela dificuldade maior de conseguir emprego. Mas é preciso dizer que há também pessoas comendo menos do que deveriam e com sérias dificuldades para pagar suas contas - disse.
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